A África é, por muitos lembrada como o continente da miséria e das doenças. Não é para menos: é o continente mais pobre do mundo. Mas a África também possue seus lados bons.
Pesquisadores da atualidade afirmam que os primeiros humanos surgiram na África, pois lá são encontrados os esqueletos mais antigos. Se isso é verdade, os racistas perderiam sua tese de o branco ser a “raça pura”. Afinal de contas, os negros seriam essa raça. A história de exploração na África começou com o Imperialismo( política que visa explorar outros locais). As potências européias se interessaram pelos recursos naturais lá existentes, então começaram a exploração. Várias potências européias escolhiam que parte da África iriam dominar, como se fosse uma pizza. A charge abaixo mostra isso de forma bem humorada:
Os europeus usavam os negros africanos como escravos e os levavam em navios negreiros para serem vendidos como mercadorias. O método era o seguinte: como na África haviam muitas tribos rivais entre si, os europeus pagavam uma pequena quantia para uma tribo atacar a outra e assim fazê-la de escrava. Os países africanos só conseguiram conquistar a independência com o fim da 2 Guerra Mundial, pois as potências européias estavam enfraquecidas. Esse passado colonial formou a África de hoje. Temos o exemplo de Ruanda, um país africano que tinha duas tribos rivais: os Tutsis e os Hutus. A Bélgica dominava o país e deu o poder aos Tutsis que começaram um massacre aos Hutus. Com a descolonização, Ruanda deixou de ser colônia da Bélgica e agora o poder passaria a ser da maioria: os Hutus. Os Hutus descontam tudo nos Tutsis, fazendo um verdadeiro massacre. Mas os Tutsis matam o presidente Hutu e tomam o poder novamente. Este é um conflito étnico que surgiu na África após a descolonização. Apesar da descolonização, a África continuou dependendo até hoje do capital estrangeiro. As condições de vida na África são péssimas e há inúmeras epidemias de doenças como a AIDS. Na Etiópia, a população não consegue nem se alimentar.
A África é dividida em Magreb ou África Branca ou ainda África Islâmica e em África Subsaariana ou África Negra. A África Branca é predominantemente islâmica, pois foi colonizada por gregos, persas e árabes. A população possue um tom de pele mais branco: não tanto quanto os europeus mas mais brancos que o resto da África. A África Negra é a que possue a parte mais pobre, com epidemias e a expectativa de vida é abaixo de 50 anos, além da natalidade ser muito elevada. É conhecida também como África Subsaariana pois é a região que fica abaixo do Deserto do Saara. Essa região é muito pobre mas também muito rica: mas em recursos naturais- petróleo, ferro, ouro, estanho, gás natural, diamante, alumínio e carvão. A outra proposta de regionalização da África é em: Magreb, Região Oeste, Chifre da África, Região Central e Região Meridional. O Chifre da África é uma das mais pobres e compreende Etiópia e Somália, recebeu esse nome pois sua área no mapa é semelhante ao de um chifre de rinoceronte.
Uma das regiões mais inóspitas da África é o Deserto do Saara, o maior deserto quente do mundo( deserto não é apenas quente, pode ser frio também, já que a definição de deserto é qualquer lugar com ausência de chuvas). O Saara fica na porção central da África e durante o dia chega a temperaturas altíssimas, já à noite a temperatura baixa imensamente podendo atingir temperaturas negativas. Isso acontece devido a ausência de água: a água serve como amenizador. Se o Sol atinge o Saara pela parte da manhã, a água não poderá amenizar seu efeito, causando temperaturas elevadíssimas. Com o fim das radiações solares, à noite, a temperatura despenca, já que não existe água. A areia não consegue servir como amenizador, ela não guarda o calor ou o frio. Poucas formas de vida sobrevivem no Saara: apenas os cactos, dromedários e cabras. Na África há países que também falam a língua portuguesa, a exemplo da Angola.
Uma das áreas mais habitadas da África é o Rio Nilo, um dos maiores rios do mundo(perde apenas pro Rio Amazonas). A água existente lá é um bem muito precioso e é graças a isso que o Egito é tão populoso. As pessoas vão para o Egito apenas para poderem usufruir dos recursos oferecidos pelo Rio Nilo. As margens do Nilo são usados para a agricultura pois o Rio Nilo as deixa fertéis.
Uma excessão da questão de pobreza na África Negra é a África do Sul, um país que ultimamente tem alcançado certo desenvolvimento, consagrada como a nação mais rica e industrializada do continente africano. As riquezas naturais são carvão, o cobre, o manganês, o ouro, a cromita, o urânio, o ferro e o diamante. O turismo gera bastante renda para o país com a realização de safaris pela savana africana.
A África possui uma fauna composta de elefantes, girafas, tigres e outras espécies de animais belíssimos. Atualmente, por conta da pobreza, a África é um continente excluído do processo de globalização. As empresas multinacionais não querem instalar filiais em território africano pois pouquíssimos teriam condições de comprar. Só resta a exploração da mão-de-obra numerosa e desqualificada.
Essa foi uma visão geral do continente africano, o continente mais pobre do mundo. Espero que tenham gostado, e comentem gostando ou não!
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